quarta-feira, 26 de outubro de 2011

NEUTRINOS MAIS RÁPIDOS QUE A LUZ?



Medição de velocidade feita por grupo europeu provavelmente não está correta, apostam físicos brasileiros.

Na semana passada, a notícia de que cientistas haviam encontrado neutrinos mais rápidos que a luz num experimento fez vibrar o mundo da ciência. Caso os resultados estejam corretos, eles devem abalar uma das principais fundações sobre as quais a física moderna está alicerçada: a teoria da relatividade restrita.

Concebida por Albert Einstein em 1905, ela estipula que a velocidade máxima permitida no universo seria a da luz -- cerca de 300 mil km/s. Aparentemente, acelerar qualquer objeto ou partícula além desse limite exigiria energia infinita, que obviamente jamais estaria disponível.


Contudo, sem fazer força alguma, os neutrinos detectados pelo detector OPERA (sigla para Oscillation Project with Emulsion tRacking Apparatus), localizado na Itália, parecem ter percorrido uma distância de cerca de 730 quilômetros 60 bilionésimos de segundo mais depressa do que a luz o faria.

Fosse um medidor de velocidade no trânsito, certamente a pequena transgressão dos neutrinos teria passado sem multa. Mas as leis universais são implacáveis. Se passou a velocidade da luz, a premissa sobre a qual a relatividade restrita foi construída deve estar errada.


Os neutrinos são originalmente gerados no CERN, grande laboratório europeu de física de partículas que fica na fronteira entre a França e a Suíça. E foi lá que os pesquisadores do OPERA tiveram a chance de apresentar seus resultados, num seminário. "Foi uma medição direta do tempo de voo", diz Antonio Ereditato, físico da Universidade de Berna, na Suíça, e representante do grupo. "Medimos a distância e medimos o tempo, então calculamos a velocidade, como se faz na escola." De acordo com os pesquisadores, a margem de erro é de 10 nanossegundos (um sexto da diferença entre a velocidade da luz e a dos neutrinos estudados).

A MÍDIA ESPORTIVA NO BRASIL


Acho que estou ficando velha.

Sinto essa sensação com muita intensidade quando estudo história com meu filho ou enteados e o tema da lição é algum episódio que vivi e presenciei não apenas como espectadora, mas na condição de protagonista revivendo todas as emoções detonadas por eles. Espectadora, na condição de quem assiste a um espetáculo e não de expectadora, aquela que tem expectativa.

Foi assim na Copa de 70. Lembro da vizinhança toda em nossa casa assistindo a final Brasil x Itália. Meu pai trabalhava na AEG Telefunken, uma das únicas fábricas de TVs no país, e por isso tivemos a oportunidade de ter a primeira TV em cores da rua. Era um caixotão que ocupava meia sala por conta de seu “tubo” que a fazia o aparelho ter 50×50x50 cm. Impensável um equipamento daqueles nas casas contemporâneas nas quais as TVs estão estampadas na parede como se fosse um quadro ou mais uma janela. Seo Paulo, um de nossos vizinhos que adorava fazer molecagens, preparou sacos e sacos de jornal picado para comemorar os gols que ele tinha certeza que aconteceriam. Lembro dele comemorando com um motorista de ônibus que passou em frente de nossa casa bem na hora de um dos gols e do dia seguinte, quando chegamos na escola: naquele dia não tivemos aula, condição reservada aos dias de feriado nacional, estadual ou municipal. Embora em casa discutíssemos política intensamente, naqueles meus 8 anos de vida, eu não era capaz de fazer qualquer análise sobre o uso daquele evento para encobrir toda a barbaridade que a ditadura militar fazia então.

Mais curioso ainda é ver essa galerinha estudar sobre a Campanha das Diretas Já, essa sim presenciada de forma intensa na minha maioridade. Desde que fui fazer cursinho no Poli, ainda no Bom Retiro, participei ativamente do movimento estudantil, da reorganização da UMES e da UBES, dos primeiros congressos da UNE pós ditadura, das passeatas pela Anistia, e óbvio, daquela manifestação inesquecível na Praça da Sé quando 300 mil pessoas se reuniram para mudar o país e a história de nossos meios de comunicação. Já naquela época a Rede Globo era a senhora toda poderosa da audiência nacional e não dava qualquer notícia sobre esse tipo de evento na cidade. E olhe que não foram poucos. Até chegar o comício dos 300 mil ocupamos a Praça da Sé várias vezes com a presença de muita gente ilustre e milhares de militantes de diferentes formações políticas. E a Globo, nada. Mas, naquele dia 25 de janeiro de 1984 foi diferente. Lembro de sair do metrô com muito esforço porque não havia um lugar disponível para ficar. Tudo estava tomado. E claro, todas as emissoras de TV estavam lá. Não era possível mais negar. E de forma cínica naquela noite uma nota no Jornal Nacional noticiava o comício que levaria às eleições diretas depois de mais de 20 anos de ditadura.

Nesse período eu já tinha me formado em jornalismo e tinha noção do que representava o monopólio da comunicação e a força que algumas emissoras começavam a ter sobre os eventos esportivos. Anos depois lendo obras como Os senhores dos anéis, de Vyv Simson e Andrew Jennings, e Invasão de campo, de Barbara Smit é que pude ter a dimensão exata do que ocorria. Lembro, por exemplo, na Copa de 82, quando a Globo tinha a exclusividade de transmissão do mundial, de pessoas como o Silvio Luis, na Band, narrar os jogos do Brasil pelo rádio como se fosse para TV. E nós, espectadores avisados, assistíamos a imagem da Globo e ouvíamos a voz do Silvio Luis. Era mais do que uma forma de burlar os narradores chatos e tediosos. Era uma forma de manifestar descontentamento à falta de opção. E foi dessa forma que vimos os pênaltis perdidos e a desclassificação daquela seleção de Telê Santana que contava ainda com nada menos que Sócrates, Toninho Cerezzo, Zico, Falcão, Edinho.

Parece que nos conformamos desde aqueles tempos a ver Jogos Olímpicos e Copa do Mundo, assim como a Fórmula 1 na fase áurea de Senna, Piquet e Fittipaldi, como uma exclusividade da Globo. Pior ainda é que endossamos o argumento de que eles “acumularam conhecimento e tecnologia” para fazerem transmissões exemplares… como as novelas. Incrível nossa capacidade de acomodação e negociação cordial.

Pois bem. Pouco tempo atrás, para surpresa de todos nós, a Record ganhou o direito de transmissão dos Jogos Panamericanos e Jogos Olímpicos de 2012. Observei no início como a Record se aproximou de alguns jornalistas competentes e experientes no ramo para compor a equipe para esse desafio olímpico, no sentido estrito da palavra. Senti um calafrio ao pensar no que o monopólio incompetente (se é que existe inteligência no monopólio) poderia causar à transmissão de eventos tão complexos como o Pan e os Jogos Olímpicos.

Não é preciso ser da área para saber que não existe informação sem linha editorial. Aquilo tudo que assistimos e ouvimos tem uma direção que é dada por quem está no “controle da nave mãe”. Diretas Já ou Jogos Olímpicos, tanto faz, quem faz a pauta sabe bem o que quer que se informe a respeito do fato transmitido. E já na fase anterior ao Pan pude pressentir que teríamos que lidar com um tipo de transmissão pobre em informação, precária em análise e sofrível no conteúdo. Não bastava colocar o Álvaro José com toda sua experiência em eventos esportivos como o timoneiro dessa empreitada, nem levar atletas consagrados em suas modalidades para fazer os comentários das competições. O problema é a linha editorial.

Quem é da educação sabe o que significa capacitação. Em parte isso quer dizer que o conhecimento não se adquire de forma natural, espontânea. Que um bom profissional, em qualquer área de atuação, precisa ser preparado para seu ofício. E, em comunicação, isso quer dizer saber fechar a boca para não falar bobagem. As besteiras que produzimos em rodas de amigos, e que servem para diversão de um pequeno grupo, ganha dimensão catastrófica quando disparada por um veículo que atinge milhões de pessoas.

É assim que percebo essa transmissão do Pan: amadora, despreparada, sem linha editorial, superficial, perdida. A função primeira que seria informar não está sendo cumprida. Sinto que o que ganhamos de público para o esporte, ao longo desses anos, acabamos perdendo nesses dias, pela falta de qualidade da transmissão. É preciso gostar muito de esporte, ou ter a necessidade de se informar com o que se tem, para poder acompanhar com afinco as transmissões desse Pan 2011.

Mas não paro aqui. Vejo que, assim como em 1984, a Globo faz de conta que nada está acontecendo. Serão necessários outros 300 mil na Praça para que algo seja apresentado no Jornal Nacional? Ao invés de ter aprendido com Silvio Luis como driblar as imposições da concorrente prefere ignorar o feito de nossos atletas, mostrando que o importante são os negócios e não o esforço cotidiano para se chegar a uma medalha. É inegável a importância dos meios de comunicação para a circulação da informação e a conseqüente consagração de feitos na sociedade contemporânea. O esporte, mais do que qualquer outra atividade, depende da mídia. Mais do que uma competição entre pessoas altamente habilidosas, o esporte é um bem cultural, um espetáculo, um produto complexo que envolve inúmeros interesses. O silêncio da Globo soa quase como um boicote, não ao espetáculo, mas ao atleta, o protagonista do espetáculo esportivo.

Onde está o discurso patriótico e ufanista produzido no Pan de 2007 ou em outros campeonatos de importância semelhante? O Tiago Pereira já não é o rei do Pan? As performances de Cielo já não são tão impressionantes, muito embora ele seja capa de jornais mundo afora? E os ouros das meninas do vôlei de quadra e de praia já não são tão preciosos quanto no passado? Não há o que se noticiar sobre a organização do evento?

Enfim, uma vez mais observamos um desserviço à informação. Atitude de criança pequena que quando excluída da brincadeira pega seu brinquedo e sai emburrada impedindo que outros brinquem. E não adianta daqui a alguns dias, caso isso seja revisto, tentar trazer ao público aquilo que se deixou de informar. 

A notícia, nos dias atuais, é acompanhada em tempo real. Devemos esse favor à internet e àqueles que a utilizam para cobrir os furos deixados por redes que durante gerações monopolizaram a informação e o conhecimento. E que isso nos sirva de alerta para o que está por vir em 2012. Quem quiser acompanhar os Jogos Olímpicos de Londres que comece a pensar em formas criativas para não morrer de tédio ou de raiva diante da janela de vidro.

Profª. Drª. Katia Rúbio (USP-SP)

Paulo Henrique
Professor de Educação Física

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CURRICULUM VITAE SEM EXPERIÊNCIA



PAULA MARTINS SILVA
Avenida das Flores, 34 – Centro
Quixeramobim – CE / CEP 63.800-000
Fone Residencial: (88) 3441-9999 / Celular: (88) 9999-9999
Data de Nascimento: 10/10/1995

OBJETIVO PROFISSIONAL
Secretária

QUALIFICAÇÕES

Dinâmica, comunicativa, com grande facilidade para trabalhar em equipe. Experiência no uso de computadores tanto para edições e formatações de textos como para busca de informações pela internet. Capacidade para entender, se expressar e se comunicar por voz ou texto em inglês. Iniciativa e espírito de liderança são também qualidades marcantes.

EXPERIÊNCIA DE VIDA

Período Escolar
Por ser muito comunicativa, apresentou a maioria das atividades em grupo das quais participou. Sempre obteve bom rendimento escolar. Assim, desenvolveu autoconfiança suficiente para enfrentar e vencer novos desafios.

Grêmio Estudantil
Participou da organização de eventos e da negociação e contratação de serviços, aprimorando a habilidade para trabalhar em equipe e desenvolvendo a capacidade de iniciativa.

Experiência com Computadores e Internet
Montou e formatou grande quantidade de trabalhos escolares, o que lhe rendeu uma grande facilidade na manipulação de editores de textos. Adquiriu também experiência e desenvoltura em buscas e pesquisas de informações na internet.

Língua Estrangeira
Aprendeu e desenvolveu a capacidade de entendimento e expressão em língua inglesa, atingindo um nível intermediário, o que a torna capaz de ler, entender e se expressar tanto oralmente como por escrito nessa língua.

Oradora da Turma
Candidatou-se a oradora da turma, o que demonstrou sua capacidade de assumir compromissos e enfrentar novos desafios. Foi selecionada e obteve grande sucesso em sua apresentação, demonstrando, mais uma vez, sua facilidade para lidar com as palavras e sua coragem para falar em público.

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Ensino Médio

Curso de Inglês

Curso de Informática

ELETROSFERA - DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DE ELÉTRONS

Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Admite-se a existência de 7 camadas eletrônicas, designados pelas letras maiúsculas:

K,L,M,N,O,P e Q. À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados.

As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as camadas K,L,M,N,O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente.

Por meio de métodos experimentais, os químicos concluíram que o número máximo de elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é:

NÍVEL DE ENERGIA
CAMADA
NÚMERO MÁXIMO DE ELÉTRONS
K
2
L
8
M
18
N
32
O
32
P
18
Q
2 (alguns autores admitem até 8)

Em cada camada ou nível de energia, os elétrons se distribuem em subcamadas ou subníveis de energia, representados pelas letras s,p,d,f, em ordem crescente de energia.

O número máximo de elétrons que cabe em cada subcamada, ou subnível de energia, também foi determinado experimentalmente:
energia crescente
---------------------------------->

SUBNÍVEL
s
p
d
f
NÚMERO MÁXIMO DE ELÉTRONS
2
6
10
14

O número de subníveis que constituem cada nível de energia depende do número máximo de elétrons que cabe em cada nível. Assim, como no 1ºnível cabem no máximo 2 elétrons, esse nível apresenta apenas um subnível s, no qual cabem os 2 elétrons. O subnível s do 1º nível de energia é representado por 1s.

Como no 2º nível cabem no máximo 8 elétrons, o 2º nível é constituído de um subnível s, no qual cabem no máximo 2 elétrons, e um subnível p, no qual cabem no máximo 6 elétrons. Desse modo, o 2º nível é formado de dois subníveis, representados por 2s e 2p, e assim por diante.

Resumindo:

NÍVEL
CAMADA
Nº MÁXIMO DE ELÉTRONS
SUBNÍVEIS CONHECIDOS
K
2
1s
L
8
2s e 2p
M
18
3s, 3p e 3d
N
32
4s, 4p, 4d e 4f
O
32
5s, 5p, 5d e 5f
P
18
6s, 6p e 6d
Q
2 (alguns autores admitem até 8)
7s 7p

Linus Carl Pauling (1901-1994), químico americano, elaborou um dispositivo prático que permite colocar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem crescente de energia. É o processo das diagonais, denominado diagrama de Pauling, representado a seguir. A ordem crescente de energia dos subníveis é a ordem na sequência das diagonais.


Acompanhe os exemplos de distribuição eletrônica:

1 - Distribuir os elétrons do átomo normal de manganês (Z=25) em ordem de camada.

Solução:

Se Z=25 isto significa que no átomo normal de manganês há 25 elétrons. Aplicando o diagrama de Pauling, teremos:

K - 1s2
L - 2s
2 2p6
M - 3s
2 3p6 3d5
N - 4s
2 4p 4d 4f
O - 5s 5p 5d 5f
P - 6s 6p 6d
Q - 7s 7p

Resposta: K=2; L=8; M=13; N=2

2 - Distribuir os elétrons do átomo normal de xenônio (Z=54) em ordem de camada.



Solução:

K - 1s2
L - 2s
2 2p6
M- 3s
2 3p6 3d10
N- 4s
2 4p6 4d10 4f
O- 5s2 5p6 5d 5f
P- 6s 6p 6d
Q- 7s 7p

Resposta: K=2; L=8; M=18; N=18; O=8

Há alguns elementos químicos cuja distribuição eletrônica não “bate” com o diagrama de Pauling.
Guilherme Pimentel Pacífico
Professor de Química

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ALUNOS DA EEEP DR JOSÉ ALVES DA SILVEIRA REALIZAM PROJETO SOCIAL


Os alunos da EEEP Dr. José Alves da Silveira idealizaram o projeto: FAÇA UMA CRIANÇA FELIZ COM ATITUDES SIMPLES, com a finalidade de amenizar o sofrimento de crianças doentes internadas no Hospital Infantil de Quixeramobim, levando até elas momentos de alegria durante o período de recuperação.

A ideia partiu dos alunos do Curso Técnico em Logística: Gleiciane, Raquel, Kaline, Thaynara Monteiro, Davi, Nonalina e Jorge do Curso Técnico de Redes de Computadores, sob a orientação dos professores Ítalo Câmara, Liliane Fernandes e Ivaneide Ferreira. O objetivo é despertar sentimentos e atitudes de solidariedade nos alunos e uma das ações do projeto consiste em realizar a mobilização e sensibilização de todos os alunos , para doarem brinquedos novos ou conservados, aumentando o acervo da brinquedoteca do referido hospital.

Um posto de coleta foi instalado na própria escola, onde os brinquedos doados pelos alunos serão depositados.

Além da campanha para arrecadação de brinquedos, os alunos realizarão visitas ao Hospital Infantil de Quixeramobim, fantasiados de palhaços e personagens infantis, para lerem histórias e através das brincadeiras, shows de mágica, levarem alegria a vida de crianças que estão passando por um momento difícil .

A campanha será estendida a outras escolas onde serão instalados postos de coleta e os brinquedos arrecadados serão distribuídos na véspera do natal. A meta é que cada criança internada receba brinquedos, principalmente aquelas que não conseguem sair da cama para ir à brinquedoteca .

A ideia do projeto foi muito bem acolhida pela gestora do hospital Infantil, Drª Cristina Pimenta que dispensou todo apoio e atenção a iniciativa dos alunos.

Vivemos num mundo cada vez mais egoísta, individualista e não solidário com o próximo. Algumas crianças carentes sofrem não só por problemas financeiros mas também falta de carinho e amor. Quando estamos doentes, ficamos fragilizados , tristes e carentes de cuidados. Esperamos fazer crianças doentes felizes e queremos transformar corações tristes em corações felizes.“ afirma Gleiciane Oliveira uma das idealizadoras do projeto.

COMO FUNCIONAM OS SITES DE COMPRA COLETIVA?


A moda é tão grande que a cerca de 2 mil serviços do tipo no Brasil, com mais de 15 milhões de consumidores. Entenda como eles funcionam e descubra o segredo sucesso.


DESCONTOS ENORMES
A loja sugere o tamanho do desconto e calcula valores, tamanho do público que a oferta deve atrair e a margem de lucro.
Ela não paga para aparecer no site, mas em troca deixa cerca de 40% do valor da venda de cupons com ele. O resto é da loja.



LUCRO DAS LOJAS
A exposição que o site oferece, aliada ao grande desconto oferecido, atrai uma quantidade de consumidores que muitas vezes a loja não conseguiria alcançar. A pizzaria carioca Faenza é uma recordistas. Ela conseguiu vender 41 mil cupons de rodízio de R$ 24,90 por R$ 9,90, enquanto a média de venda fica entre 500 e 5 mil cupons por oferta. O dono, Henrique Albuquerque, disse que o faturamento e movimento cresceram cerca de 50%.



SUCESSO NO BRASIL
O número de usuários cresceu 118 vezes em 1 ano, chegando a 14,5 milhões. Para Luiz Góes, da consultora GS&DM – Gouvêa de Souza, o sucesso é uma junção do gosto brasileiro por promoções com a afinidade com a internet. O país chegou a ter 5 sites de compra coletiva lançados por dia, mas nem todos são bem-sucedidos. Segundo um levantamento do site especializado Bolsa de Ofertas, dos 1890 serviços de compra coletivas analisados, 5% estão inativos e 17% desativados. Somente 61% deles funcionam plenamente.



PRODUTOS E SERVIÇOS MAIS VENDIDOS
Cursos de investimentos na bolsa, depilação definitiva, tatuagens, viagens de helicópteros, passeios de caiaque. Mas o que faz mais sucesso mesmo no Brasil são restaurantes, pousadas e salões de beleza. Reflexo da maioria feminina do público das compras coletivas.


Ítalo Câmara
Professor do Laboratório de Informática

CURIOSIDADE MATEMÁTICA II



Escolha um número de três algarismos:

Repita este número na frente do mesmo:
Agora divida por 13:
Agora divida o resultado por 11:
Divida novamente o resultado, só que agora por 7:
Observe que o resultado é igual ao número de três algarismos que você havia escolhido.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PROJETO RECICLANDO EMBALAGENS TETRA PAK








O curso de Edificações da EEEP Dr. José Alves da Silveira, cria blog para divulgação do projeto: Reciclando embalagens Tetra Pak e melhorando o clima em Quixeramobim.

O mesmo consiste na arrecadação de embalagens Tetra Pak para construção de mantas de isolamento térmico, que alimentarão o projeto de construção para a implantação da mesma em uma residência da cidade.

Confira o projeto dos alunos de Edificações e no final da matéria acesse o BLOG através do LINK.




INTRODUÇÃO
As embalagens cartonadas Tetra Pak foram criadas pelo sueco chamado Ruben Rausign no ano de 1952. No Brasil, sua utilização começou no ano de 1957, desses tempos até hoje são encontradas em todo o mundo.

A embalagem é constituída da seguinte forma: Papel - 75%, alumínio - 5% e polietileno - 20%. O limite de peso da embalagem de 1 litro, segundo sua fabricante, é 28 gramas.

Existem vários tipos de reaproveitamento da embalagem após o seu uso, uma delas é a construção de mantas térmicas, que diminui a temperatura dentro da residência, proporcionando maior conforto ao ambiente.

A implantação desse projeto no país tem influencia em todo território nacional, com mais importância nos locais com temperaturas elevadas, principalmente em Quixeramobim-CE., situada no centro do estado do Ceará com temperatura acima de 30°C.



METODOLOGIA
Para a execução desse projeto realizamos visitas de campo e entrevistas com moradores do bairro Maravilha, na cidade de Quixeramobim-CE, com a finalidade de apresentar aos habitantes desta cidade as mantas de isolamento térmico que foram confeccionadas pelo grupo.

Foi realizado um sorteio dinâmico com o intuito de arrecadar embalagens Tetra Pak para a realização do Projeto.

Após confeccionadas, as mantas de isolamento térmico foram implantadas junto aos moradores do Bairro, com a finalidade de reduzir a temperatura das casas nos dias mais quentes.

RESULTADOS
Após a visita ao bairro Maravilha,constatamos que os moradores realmente sofrem com a alta temperatura do município de Quixeramobim-CE. Ficando os mesmos bastante interessados na colocação das mantas em suas residências,para assim, melhorando sua qualidade de vida,social e econômica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Almejamos que, com a implantação das mantas, possamos proporcionar uma melhor qualidade de vida para a população quixeramobinense. Ao mesmo tempo que estaremos contribuindo com o meio ambiente.

BIBLIOGRAFIA

LINK:

terça-feira, 18 de outubro de 2011

EDIFÍCIOS INTELIGENTES





 O termo edifício inteligente é usado em novas aplicações para edificações comerciais ou residenciais, porém passou a ser usado de uma forma bastante genérica para qualquer edificação que possua um mínimo de avanço tecnológico, sendo que nem sempre havia a preocupação de ser efetivamente inteligente.

Pode-se definir edifício inteligente sendo aquele que promove a transferência de dados de um sistema para outro, ou ainda um edifício no qual se aplicam processos e tecnologia, de forma apropriada para satisfazer as necessidades dos proprietários e dos ocupantes.



Uma edificação inteligente deve promover aos usuários conforto, segurança e sobretudo economia, tanto economia em custos diretos Água, luz, telefone, etc., quanto economia em custos indiretos tais como manutenção e operação.

O termo “prédio inteligente” começou a ser usado de acordo com Arkin [Arkin1977] há algumas décadas provavelmente para induzir os conceitos de alta qualidade e possibilidade de retorno rápido do dinheiro investido. Era, portanto, um termo vago que ficava sujeito a interpretações pessoais tanto dos construtores e proprietários quanto dos usuários. Anos mais tarde duas definições passaram a ser bastante aceitas no mercado da Construção Civil.



A primeira é dada pelo Intelligent Buildings Institute (IBI): Um prédio inteligente é aquele que fornece um ambiente produtivo e de custo viável através da otimização de seus quatro elementos básicos: Estruturas, Sistemas, Serviços e Gerenciamento, além da inter-relação entre eles a única característica que todo prédio inteligente deve ter em comum é, uma estrutura desenhada para receber mudanças de uma forma conveniente e a um custo viável.

A definição dada pelo European Intelligent Builiding Group (EIBG) é:Um prédio inteligente cria um ambiente que permite às empresas atingirem seus objetivos de negócios e maximiza a produtividade de seus usuários ao mesmo tempo que permite um gerenciamento eficiente dos recursos com um prazo mínimo de retorno dos gastos.

A primeira definição é basicamente a visão da filosofia norte-americana para prédios inteligentes, ou seja, para eles a construção deste tipo de edifícios está relacionada principalmente com aspectos econômicos e de organização. Nesta mesma linha filosófica estão os japoneses, que na verdade buscam informatizar tudo aquilo que seja possível, já o pensamento europeu para este tema está ligado não só a objetivos econômicos e técnicos, mas também relacionado a saúde e bem-estar de seus usuários, além de terem um objetivo ecológico embutido nestas aplicações tecnológicas.


Ítalo Câmara
Professor do Laboratório de Informática 

A LOGÍSTICA TEM FORÇA NA TOYOTA




Fundador da Toyota, Sakichi Toyoda é um dos grandes inovadores contemporâneos. Ele criou o Sistema Toyota de Produção, modelo que transformou a indústria automobilística. Hoje, a empresa é reconhecida por possuir um padrão de excelência único no mundo. Entenda o que a faz diferente:

1) Produção enxuta O Sistema Toyota de Produção consiste numa cadeia de suprimentos enxuta e altamente terceirizada, que prevê a eliminação dos estoques e a busca permanente pela agilização do processo produtivo.



2) Eficiência logística A Toyota leva ao extremo o conceito de just-in-time (algo como a peça necessária, na quantidade necessária, no momento necessário). Os fornecedores são monitorados em tempo real.

3) Redes de conhecimento A empresa promove a transferência de seu know-how para os parceiros, treinados para atuar de acordo com a cultura Toyota. O compartilhamento do conhecimento cria redes que facilitam a troca de informações.



4) Flexibilidade no chão de fábrica Os operários da empresa têm autonomia para interromper a produção, caso detectem algum problema em peças ou equipamentos, evitando que os defeitos apareçam apenas no final do processo.

5) Agilidade para incorporar tecnologias A Toyota foi a primeira empresa a fabricar em grande escala um carro híbrido. A General Motors tinha um projeto parecido, mas não quis correr o risco.



6) Conhecimento do consumidor Enquanto os outros fabricantes faziam carros a partir de concepções de seus engenheiros, a Toyota inovou ao mapear as expectativas dos clientes. O Lexus foi desenhado com base nas sugestões dos consumidores. 

Ítalo Câmara
Professor do Laboratório de Informática 

DEZ DICAS PARA FAZER UMA BOA REDAÇÃO



1) Na dissertação, não escreva períodos muito longos nem muitos curtos.

2) Na dissertação, não use expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “quem sabe”, que mostram dúvidas em seus argumentos.

3) Uma redação “brilhante” mas que fuja totalmente ao tema proposto será anulada.

4) É importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta.

5) A postura mais adequada para se dissertar é escrever impessoalmente, ou seja, deve-se evitar a utilização da primeira pessoa do singular.

6) Na narração, uma boa caracterização de personagens não pode levar em consideração apenas aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoas, e por isso sua caracterização é bem mais complexa, devendo levar em conta também aspectos psicológicos de tipos humanos.

7) O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal; a carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.

8 ) O que se solicita dos alunos é muito mais uma reflexão sobre um determinado tema, apresentada sob forma escrita, do que uma simples redação vista como um episódio circunstancial de escrita.

9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma boa grafia e limpeza são fundamentais.

10) Na narração, há a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo.

Ítalo Câmara
Professor do Laboratório de Informática 

O QUE É HORÁRIO DE VERÃO?




 Horário de Verão é a alteração do horário de uma região, designado apenas durante uma porção do ano, adiantando-se em geral uma hora no fuso horário oficial local. O procedimento é adotado costumeiramente durante o verão, quando os dias são mais longos, em função da posição da Terra em relação ao Sol, daí o nome em português, espanhol, alemão e outras línguas. Em inglês, por exemplo, o termo "Daylight saving time" (Horário de economia com luz do dia, em tradução livre) enfatiza a função prática da operação, enquanto em italiano "Ora legale" (Hora legal), destaca o caráter artificial da medida.

 A ideia de adiantar os relógios para aproveitar melhor as horas de sol foi lançada em 1784 pelo político e inventor americano Benjamim Franklin, numa época em que ainda não existia luz elétrica. Mas sua ideia não sensibilizou nem o governo do seu país, nem o da França, onde foi publicado um artigo seu sobre a possível economia em cera de vela gerada pelo adiantamento do relógio em uma hora no verão. Mais tarde, em 1907, William Willett, da Sociedade Astronômica Real tentou persuadir, sem sucesso, a sociedade britânica a adotar a prática. O primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial. Críticos do horário de verão alegam que a medida afeta o chamado relógio biológico das pessoas, principalmente das mais velhas, com prejuízos à saúde.


O horário de verão contribui para reduzir o consumo de energia, mas a medida só funciona nas regiões distantes da Linha do Equador, porque nesta estação os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas. Porém nas regiões próximas ao equador, como a maior parte do Brasil, os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação do horário de verão nesses locais, traz muito pouco ou nenhum proveito. Contudo, seu maior efeito é diluir o horário de pico, evitando assim uma sobrecarga do sistema energético. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), "O Horário de Verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde, que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em 1 hora. O efeito provocado é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas."

Ítalo Câmara
Professor do Laboratório de Informática 

SISTEMA ANTICOLISÃO USA VIDEOGAMES PARA EVITAR ACIDENTES DE CARRO

TEMPO DE REAÇÃO

Pesquisadores da USP utilizaram videogames de corridas de carro como ferramenta básica para criar um sistema que poderá salvar vidas no trânsito real.

Eduardo Bertoldi e Lucia Filgueiras criaram um sistema anti-colisão que alerta ao motorista a aproximação lateral de um veículo em rota de colisão.

O alerta é feito por meio de estímulos auditivos e hápticos.

Durante o desenvolvimento, os pesquisadores usaram games de corrida de código livre para as simulações e coletas de dados.

"Com o auxílio do jogo eletrônico medimos o tempo de reação média dos condutores. Percebemos que, após a introdução do sistema de alertas, o tempo de reação diminuiu, ou seja, os condutores reagiram mais rapidamente à possibilidade de acidente", conta Eduardo.

ROTA DE COLISÃO

O sistema possui sensores instalados nas laterais do veículo e dois tipos diferentes de alarmes na parte interna do carro.

Os sensores laterais são capazes de identificar veículos a vinte metros de distância, em rota de colisão, sobretudo no ponto cego do motorista.
Quando o sistema detecta uma situação de possibilidade de colisão, dois alarmes internos são acionados para estimular o motorista a evitar o choque: um bip com som tridimensional (3D) e um alerta vibratório, situado no assento do motorista, próximo ao joelho.

Projeção de como o sistema ficará instalado no interior de um carro.

Tanto o sistema de som 3D quanto o alerta vibratório diferenciam o lado pelo qual o veículo está se aproximando, apresentando ainda intensidades que variam de acordo com a iminência da batida.

"Os alertas trabalham com sons graves e intensos e vibram em diferentes intensidades também. Tudo isso para que o motorista não precise processar muitas informações e possa reagir com a rapidez necessária para evitar o acidente " descreve Eduardo.



OPCIONAL POR R$100,00

O pesquisador ressalta que o equipamento, de fácil instalação, pode ser acoplado ao sistema elétrico do carro e possui baixo custo.

"O sistema funciona como um elemento opcional, que proporciona mais segurança para o motorista. É um aparelho muito próximo a um sensor de estacionamento e com um custo estimado inferior a R$100,00, que pode ficar ainda mais barato com uma produção em grande escala," afirma.

"Conseguimos evitar que os alarmes não assustassem ou causassem incômodo aos condutores e também reduzimos a incidência de erros do sistema", afirma o pesquisador.


Apesar de diminuir o número de colisões laterais causadas pelo ponto-cego ou pela distração dos motoristas, o protótipo ainda necessita de mais testes, com um número maior de pessoas, para ser otimizado e implementado no mercado.

Natália Mouta
Professora de Física